segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Vida mansa

Os primeiro dias de praia para mim são de muito sono.
Minha pressão sempre abaixa quando estou no litoral. Durmo bastante, sinto moleza e minha cabeça dói.
Durmo a maior parte do tempo e finalmente meu corpo se acostuma.
Não me importo com as minhas roupas largadas, com o que eu estou vestindo, com maquiagem, com nada.
No tempo vago de preguiça eu leio livros. Escuto MP3.
Eu adoro peixe e estou comendo bastante nos últimos dias. Comi cação frito e ontem meu preferido, pescada branca, frito também.
Nãi importa o tempo, as vezes esqueço que dia é.
Como sempre, um borrachudo, o mosquito de praia mais temido pelos alérgicos, picou meu cotovelo e estou agora com praticamente um braço pendurado em dois cotovelos.
Já tomei bastante sorvete, mas ainda não comi milho.
Minha conclusão é que sou realmente uma garota de praia.

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Eu não entendo a Globo

Páginas da Vida, novela de Manuel Carlos.

- A cena:

A amante liga no celular do marido. A esposa está sozinha no quarto quando o telefone toca e nervosa ela joga o celular dentro de um copo d'água.
O marido aleijado entra no quarto e percebe o que a esposa fez com seu celular. Então ele diz que só por vingança usará o celular dela para ligar e desejar Feliz Ano Novo para a amante.

- Motivo da minha inquietação:

Será que eles não tem telefone fixo em casa? Por que virou moda nas novelas da Globo as pessoas usarem o celular ao invez de telefone fixo? Será isso um plano de marketing para que no futuro não termos mais telefone fixo e somente celular? Isso não é é um traço do autor Manoel Carlos, pois na novela anterior, Belíssima, e na América isso também acontecia.

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Mexe com a minha família e eu te mato!
Piso em você e te faço virar sardinha!

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Minhas entradas de ano.

2006 tinha tudo para ser um ano que gostaria de passar uma borracha. Foi trash do começo ao fim, mas sempre tem o saldo positivo.
No ponto de vista das amizades percebi como nossas vidas realmente tomam rumos diferentes e que é impossível acompanhar algumas pessoas pela vida inteira. Pessoas que foram tão presentes no meu dia a dia hoje já não são mais. Outras que pensava não ter tantas afinidades ganhei proximidade maior. É a vida e cada um segue seu caminho.
Logo no começo do ano meu pai fica doente, passa por um tratamento nada agradável e o clima em casa fica tenso. Em seguida, minha prima desenvolve uma doença de pele com sérias implicações estéticas. Meu trabalho não estava me agradando nada. E eu, que já era portadora do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), acabo desenvolvendo Síndrome do Pânico.
Meu pai se cura de sua bactéria pulmonar, minha prima tem grandes progressos em seu tratamento, eu perco o emprego e continuo brigando com meu organismo, meses angustiantes de terapia comportamental, lutando com muita força de vontade para tentar não me render aos psicotrópicos.
Por mais que as coisas pareçam sofridas temos que dar sempre graças por não ser pior. Porque tudo aguentamos e com união tudo superamos.
Ok, eu tentei, mas tive que me render! Não tinha jeito! Um belo dia minha terapeuta vira e diz que não estávamos tendo nenhum progresso e que não iria mais me tratar se eu não procurasse medicação.
Como eu fui idiota. Deveria ter sido menos ignorante e preconceituosa e tomado o remédio desde o começo. Sim, eu tive que aceitar minhas limitações, aceitar meus pontos fracos, admitir que estava passando por um problema e que o mundo é cheio de problemas iguais ou diferentes do meu. E que isso não é um defeito meu, não me faz menor que ninguém, é apenas uma característica minha. Simplesmente eu aceito, admito e convivo com isso. Acho que aprendi a me amar. Fiquei até mais bonita.
Tudo começou a melhorar e já existia um futuro, um "olhar para a frente".
É triste, mas esqueci um grande amor, que hoje não passa de mera indiferença, uma coisa besta demais na minha visão. Interessante como pensamos sempre que o tal amor é o nosso primeiro de verdade, o maior de toda vida, o inesquecível e depois percebe que era uma simples fase, bem esquecível e que não te produz mais efeito nenhum.
Finalmente, já no fim do ano, comecei a me apaixonar por outro alguém, mas uma relação deveras complicada e inconsequente para mim.
Inventei uma mentira que achei que era sem importância e estou pagando o drama de consciência da mentira de virada de ano. Arrependimento já é um sentimento ruim, mas quando se trata de mentir pras pessoas que mais amamos nesse mundo por causa de quem achamos que amamos torna-se um sentimento macabro.
Enfim, o ano acabou. E já começou bem mais ou menos.
Mesmo sendo clichê vou tentar fazer algumas coisas de modo diferente.
2007 será mais um ano de erros e acerto, mas sempre o mistério do que haverá em mais um Ano Novo.

Feliz Ano Novo