quarta-feira, 31 de maio de 2006

Albergue Espanhol??? Eu aprovo!

Albergue Espanhol é um filme de produção francesa, mas pela variedade cultura que aprensenta não podemos caracterizar como um "filme francês", mas sim um "filme europeu".

O protafonista Xavier tem 25 anos e está terminando o curso de Economia. E para arrumar emprego com um amigo de seu pai ele precisa saber a língua espanhola. Então, ele decide entrar em um programa de intercâmbio de sua faculdade e terminar seus estudos em Barcelona com o intuito de aprender a língua.
Para isso vai ter que deixar sua mãe e Martine, sua namorada há 4 anos.
Fica evidente no filme que ele está indo embora porque não está satisfeito com a sua vida, estuda algo que não gosta, tem sonhos reprimidos, a mãe muitas vezes o irrita com seu jeito, e vê na viagem uma possibilidade de descobrir coisas novas.
Ao chegar em Barcelona procura um apartamento e acaba indo morar em uma república com mais 7 jovens estudantes estrangeiros de diversos países da Europa.
Nesse ambiente ocorrerão mudanças para todos devido ao choque cultural.

Motivos interessantes para assistir Albergue Espanhol:

1. O encontro da diversidade cultural e a convivência com os costumes alheios é algo bastante presente na Europa após a criação da União Européia, mas acho que isso não seja um traço apenas do continente europeu. Esse choque de cultura está presente no mundo inteiro, principalmente no Brasil, que por seu tamanho isso se dá entre os cidadãos do próprio país. E muitas vezes costuma ser bem engraçada essa troca de costumes e o modo como uma cultura absorve a outra.

2. É interessante notar que quando nos transferimos de um determinado meio para outro muitas vezes pessoas do primeiro meio perdem o sentido de convivência para nós. O modo como as pessoas mudam de acordo com a mudança de ambiente social. E também pessoas de outro meio que convivíamos não conseguem se adaptar a nossa segunda opção social. Isso fica claro no filme com relação aos namorados das pessoas que moram no albergue.

3. A vida pode ser chata simplesmente porque não fazemos nada para mudar ou porque não observamos uma segunda opção. Muitas vezes é possível escolher as opções dos outros para nós por acomodação. Isso deixa qualquer um amargurado! É necessário sair do ambiente que estamos, ter novas experiências, para olhar mais pra dentro de nós. Olhar para o que queremos de verdade. No filme o protagonista vai estudar em Barcelona aparentemente para arrumar um emprego, mas as mudanças que ocorre com ele no decorrer do roteiro deixa claro que o mais importante em seu aprendizado foram outras coisas.

4. A paisagem vale a pena. Aliás, qualquer paisagem de filme europeu vale muito a pena. E também o enquadramento do estilo de cinema francês é supimpa.

É um filme que te faz pensar no que realmente é importante aprender e o que devemos colocar na balança de opções.

domingo, 28 de maio de 2006

A mulher por quem eu me apaixonei...

Ela é uma moça desgrenhada, relaxada, seu cabelo vive despenteado. Está sempre com qualquer roupa, jamais usa salto alto, sempre calça All Star e não existe nada menos sexy nesse mundo do que uma mulher usando All Star.
Antes ela não era assim, talvez estivesse se disfarçando, mas o fato é que agora ela está bem mais interessante e cheia de surpresas, mesmo sendo uma mulher assim toda desinteressante superficialmente.
Uma mulher que ninguém se interessa antes de conhecer o seu profundo. Difícil é gostar dela à primeira vista. Seu nariz é de batatinha, seus dentes separados, feios esteticamente, muito raro é ela arrumar a sobrancelha. Unhas estão sempre curtas e sem esmalte.
Ela é diferente, um pouco estranha até, infantil e te faz muitas vezes odiá-la profundamente por suas maldades.
Sim, porque essa mulher, aparente menina, é terrível! Trama planos diabólicos e provavelmente você irá chorar se não manter sua personalidade.
Mas ela tem uma mágica, algo que mesmo assim nos prende. É encantadora, meiga, interessante, simpatia pura, linda ao seu jeito de ser. O adjetivo que qualifica é adorável, uma mulher-menina-muleca adorável.
Cheia de graça, pensa como um homem e tem a delicadeza de uma menininha de 5 anos.
E por isso eu me apaixonei por ela absurdamente.
Apaixonei-me pelo seu jeito de mexer nas pontinhas do cabelo fazendo cachinhos.
Apaixonei-me por sua sensibilidade de saber o que eu queria dizer.
Apaixonei-me por ter jeito de criança.
Apaixonei-me tanto pelo seu sorriso sem graça, por sua gargalha de cara de pau, por sua expressão de "bico", quando chora, e assim mesmo chorando acha algo engraçado e começa rir com cara de choro e volta chorar novamente, e de repente ri e chora quase que ao mesmo tempo. Difícil entender, não é?
As brincadeirinhas dela são sempre uma surpresa de algo muito criativo e simples.
Os defeitos dela... ah sim, os defeitos!!!... são dos defeitos que eu gosto mais! Ainda mais quando junto com as qualidade, mas os defeitos a fazem especial, foi o que mais me atraiu.
Rotina não existe!
Ela é só uma coisinha pequenina-miúda-delicada que dá vontade de colocar nos braços, deixar no colo e proteger com um abraço que acolhe a adorável em meu ombro.
Ahhhh..... Como eu amo essa menina...

* Escrevi esse post escutando Al Otro Lado Del Río de Jorge Drexler.
** Não gosto de mulher. Logo, é um post fictício. Porém, há um significado para esse texto. Será que alguém descobre qual é o sentido?

quarta-feira, 24 de maio de 2006

Segredos de uma escritora

Cheguei a conclusão que tudo o que um escritor escreve tem um fundo de verdade.
Ele pode até manipular os fatos, inventar coisas em cima, trocar nomes e trocar situações, mas a base da “estória” é sempre a observação de algo que ele viveu, testemunhou ou contaram para ele.
Então não me venha com aquela conversinha de que tudo foi inventado porque ninguém pode inventar sobre aquilo que não tem um conhecimento inicial.
Pode inventar em cima do conhecimento inicial, mas nunca sem esse gancho.
As idéias precisam brotar de algum lugar. E mesmo assim elas não deixam de simplesmente brotar.

Estou empenhada em dois objetivos literários. O primeiro é uma série de contos que se passam em uma pequena rua, chamado Contos da Ruazinha. O segundo é a história de um casal normal de nossa época, mas o que faz deles um casal especial são as coincidências que os rodeiam. Alguns detalhes simples, outros nem tanto, e por isso eles buscam reviver uma época em que eles não nasceram, a época dos seus pais.
Para esse segundo ainda não pensei em um bom título. Pensei alguns, mas ainda não cheguei a nenhuma conclusão final. Mesmo porque mal comecei escrever.

Para quem interessar, assim que terminar, estarei vendendo em brochura de péssima qualidade embaixo do Masp.

Não estou só :)

É engraçado!
Pensei que ninguém entrava nesse blog pelos poucos comentários. E descobri que o pessoal entra, lê todos os posts e não comenta.
Preciso tomar cuidado com o que eu escrevo então.
Para eu ter uma noção disso coloquei um contador.
Achei que eu estava na solidão, mas vi que tem gente numa solidão bem maior que a minha.

domingo, 21 de maio de 2006

Saldo do fim de uma balada miada...

Um dia desses eu senti saudade da sua gargalha.
De tudo, é da sua gargalhada que eu tenho mais saudade, porque a sua gargalhada é a melhor que eu já ouvi, é escandalosa, é alta, inocente, infantil, por demais de gostosa.
Eu pensei em te ligar, em dizer: Oi, faz um favor? Dá uma gargalhada?
Fiquei com medo que você me achasse ridícula, não queria fazer papel feio.
Nunca senti sua falta, nunca chorei, porque não havia necessidade disso.
Você me trouxe a tranqüilidade, pois não sei chamar isso de outro nome, mas é o efeito que esse sentimento provoca em mim, e eu estava bem com ela.
Só que é difícil viver com essa tranqüilidade quando o mundo te pede o contrário, quando o mundo não entende que eu estou feliz assim, não me deixam ser feliz nos meus sonhos.
E parece impossível explicar isso ao mundo, porque está faltando tranqüilidade no mundo.
Então eu fico vazia e me sinto diferente. Fico chateada por estar diferente, por parecer diferente e por não poder compartilhar isso porque ninguém entenderia.
E por ter entrado nesse conflito com o que eu sinto e com o que me cerca, por não me sentir desse meio, por ficar isolada procurando você no meu pensamento eu chorei às 5 horas da manhã.
Porque por você ser assim é o que me faz feliz.

sábado, 20 de maio de 2006

O que eu vou ser quando crescer?

Estou pensando em chutar o pau da barraca e virar artista de rua.
Vou começar escrever uns contos idiotas e sem talento nenhum, imprimir, grampear mal e porcamente e sair tentando vender na Av. Paulista, em feiras de artesanato, porta de teatro, etc.
Se eu soubesse fazer artesanato seria uma boa, mas como não sei, vou ter que apelar pro lado da literatura mal paga e de botequim.
Para abodar alguém com potencial de compra para meu artigo preciso pegar a pessoa desprevinida, brotar na frente da pessoa sem que ela perceba de onde eu sai, e com cara de feliz dizer: Você gosta de literatura? Depois da pergunta eu começo enrolar a pessoa numa conversa mole, coloco as folhas grampeadas na mão dela e só no final digo que ela pode levar aquele grande material literário por um preço simbólico que paga o sulfite.
E tenha certeza que pelo preço dá para perceber que o texto será escrito com letra de ouro no sulfite.
São muitas as vantagens: artista de rua paga mico e nunca fica sem graça, conhece um monte de pessoas diferentes, tem sempre algum otário para comprar as suas porcarias e também pode ganhar lembrancinhas, refrigerantes, salgadinhos, etc.

sexta-feira, 19 de maio de 2006

O que uma mulher vê de interessante em um homem?

Boa pergunta! Eu sou mulher, gosto de homem, mas ainda não sei responder.
Eles são quadrados. Eles são feios. São quase todos iguais esteticamente com pequenas variantes. Eles tem um instrumento diferente do nosso que é discreto, o deles é "pra fora", uma coisa nojenta, bizarra de se olhar.
Eles não entendem pequenos detalhes que muitas vezes são o X da questão.
São carinhosos, mas não como as mulheres, é um carinho junto com a sua característica bruta.
A mão deles geralmente tem calos.
Acham traição uma coisa normal e quando fazem isso pensam que esse ato não quer dizer que traíram o sentimento.
Eles tem gostos estranhos.
O corpo de um homem, tirando as variantes de peso e altura, não tem muita diferença.
O que eles sabem fazer, e bem, é abraçar. E nisso eles ficam em desvantagem.
A grande vantagem de gostar de um homem é que ao abraçar um ser "macho" sempre encontramos um lugar aconchegante e protetor. Já quando eles abraçam as mulheres não encontram o mesmo.
Logo, concluo que o fator que as mulheres encontram de interessante em um homem é a pegada.
E eu duvido que seja melhor uma mão delicadinha do que uma mão pesada.
Eu posso ser insana, mas eu gosto de homem!

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Chuck Norris, o MITO



Não existe teoria da evolução, o que existe é apenas uma lista de criaturas que Chuck Norris deixa viver.

O cara é realmente f%#$! Ele destrói e acaba com tudo que quiser.
Se Chuck Norris estivesse no Brasil o PCC já estava liquidado.

Conta a lenda que Chuck Norris estava assistindo O Chamado quando tocou o telefone e disse:
- 7 dias.
Então ele disse com cara de lol:
- Aqui é o Chuck Norris!
- Ah, foi mal então.

Enfim, estou eu aqui novamente...

Já tive um blog fracassado.
Não deu certo e eu desisti.
Será um blog uma oportunidade de "estrelismo"?
O título do blog já diz tudo.
A pergunta que fica em minha mente é: será melhor a loucura ou a sanidade?
Porém, as perguntas que mais quero resposta no momento é: O que devo fazer aqui? O que devo colocar no meu blog? Para que serve um blog? Esse será fracassado também? Será que alguém vai ler isso aqui?

É só isso no momento!