Pois bem, todos os dias estive no ônibus com um rapaz que cresci o "zóio".
Estou paquerando ele há uma semana. Sempre no mesmo horário pegamos o mesmo ônibus.
Ele usa terno, é loirinho, uns 28 anos, corpo forte, grandão, e não consigo ver se tem aliança na mão esquerda, na mão direita já vi que não tem.
Dia desses eu já tinha entrado no ônibus (é um ponto final) e ele entrou bem depois de mim. Quando vi que ele iria entrar após eu já disfarcei e coloquei a bolsa em cima do banco ao meu lado pra ninguém sentar. E quando ele passou a catacra tirei a bolsa.
Só que tive azar, uma velha sentou no lugar que eu estava reservando para ele.
Essa velha nos separou.
Amanhã, segunda-feira, é o último dia que pego ônibus com ele, pois meu curso acabar. O que fazer? rs
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Música para o momento:
Quando bate uma Saudade
(Paulinho da Viola)
(Paulinho da Viola)
Vem, quando bate uma saudade
Triste, carregado de emoção
Ou aflito quando um beijo já não arde
No reverso inevitável da paixão
Quase sempre um coração amargurado
Pelo desprezo de alguém
É tocado pelas cordas de uma viola
É assim que um samba vem
Quando um poeta se encontra
Sozinho num canto qualquer do seu mundo
Vibram acordes, surgem imagens
Soam palavras, formam-se frases
Mágoas, tudo passa com o tempo
Lágrimas são as pedras preciosas da ilusão
Quando, surge a luz da criação no pensamento
Ele trata com ternura o sofrimento
E afasta a solidão
Um comentário:
É melhor se arrepender por algo que fez por algo que não fez, eu garanto.
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