domingo, 21 de maio de 2006

Saldo do fim de uma balada miada...

Um dia desses eu senti saudade da sua gargalha.
De tudo, é da sua gargalhada que eu tenho mais saudade, porque a sua gargalhada é a melhor que eu já ouvi, é escandalosa, é alta, inocente, infantil, por demais de gostosa.
Eu pensei em te ligar, em dizer: Oi, faz um favor? Dá uma gargalhada?
Fiquei com medo que você me achasse ridícula, não queria fazer papel feio.
Nunca senti sua falta, nunca chorei, porque não havia necessidade disso.
Você me trouxe a tranqüilidade, pois não sei chamar isso de outro nome, mas é o efeito que esse sentimento provoca em mim, e eu estava bem com ela.
Só que é difícil viver com essa tranqüilidade quando o mundo te pede o contrário, quando o mundo não entende que eu estou feliz assim, não me deixam ser feliz nos meus sonhos.
E parece impossível explicar isso ao mundo, porque está faltando tranqüilidade no mundo.
Então eu fico vazia e me sinto diferente. Fico chateada por estar diferente, por parecer diferente e por não poder compartilhar isso porque ninguém entenderia.
E por ter entrado nesse conflito com o que eu sinto e com o que me cerca, por não me sentir desse meio, por ficar isolada procurando você no meu pensamento eu chorei às 5 horas da manhã.
Porque por você ser assim é o que me faz feliz.

Nenhum comentário: